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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Santos ganhou mas não levou as Taças dos mundiais

Peixe nunca teve troféus do Mundial de Clubes, sustenta pesquisador

Coordenador do Centro de Memória e Estatística do Santos diz que não houve perda das taças porque elas não ficaram na Vila após as conquistas

Por GLOBOESPORTE.COM Santos, SP
taças dos Mundiais do Santos (Foto: Globoesporte.com)Réplicas das taças dos Mundiais do Santos estão
no museu da Vila (Foto: Globoesporte.com)
Os troféus do bicampeonato mundial conquistado pelo Santos, em 1962 e 63, só ficaram com o Peixe nos anos em que o Alvinegro Praiano os conquistou. O troféu era de posse transitória e só ficaria definitivamente na Vila Belmiro se o clube tivesse vencido o torneio intercontinental três vezes. Portanto, não houve extravio das peças. Simplesmente, o clube nunca as teve. É isso o que sustenta o pesquisador Guilherme Guarche, que coordena o Centro de Memória e Estatística do Santos.
Ele afirma que o Santos está preparando uma nota oficial para desfazer o que considera um “mal-entendido”. O jornal Diário de S. Paulo publicou nesta quarta uma reportagem sobre o suposto sumiço dos troféus que representam as duas maiores conquistas do Peixe. Para montar o seu Memorial das Conquistas, inaugurado em 2003, o clube alvinegro recorreu ao São Paulo, que havia conquistado o Mundial em 1992 e 93 - e voltaria a vencer em 2005 -, para pedir um dos troféus emprestados que serviu de modelo às réplicas santistas.
Ao jornal, o ex-presidente alvinegro, Marcelo Teixeira, que idealizou e inaugurou o museu, explicou que, quando foram reunir o material para a inauguração do local, descobriu que não havia nenhuma menção aos dois títulos mundiais. Ninguém sabia quando haviam sumido. Segundo Guarche, porém, não houve sumiço nenhum pelo simples fato de o Peixe nunca ter ficado com as taças.
- Os troféus eram de posse transitória. O Santos só os teria se tivesse conquistado três títulos. Como conquistou dois, não ficou com um definitivo. E não foram feitas réplicas na época para que se ficasse com o clube. Isso tudo é um grande mal-entendido - explicou o pesquisador.
Segundo o coordenador de comunicação do Santos, Arnaldo Hase, existe a hipótese de alguma réplica ter sido fabricada nos anos 70. Ele explicou que o clube está pesquisando descobrir se houve mesmo algo. Mas considera improvável.
- Sabemos que alguns troféus antigos foram doados para museus, mas sabemos que nenhum desses era dos Mundiais. Estamos pesquisando para saber se houve alguma réplica nos anos 70. O que sabemos, até o momento, é que não. 
Curiosamente, o Santos mantém em seu museu as réplicas das duas Taças Libertadores que conquistou em 1962 e 63, que também são de posse transitória. Além disso, outros campeões mundiais dos anos 60 e 70 mantém em seus museus as lembranças de suas conquistas (casos de Real Madrid e Peñarol). O Santos, não.

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