Confesso aos amigos do blog que não lembro de um placar tão esdrúxulo quanto este, principalmente pelo seu desenrolar final.
No dia 5 de agosto de 1934, no Campo do Prado, em Fortaleza, em jogo válido pelo campeonato cearense daquele ano, o América venceu o Gentilândia por 8 x 7.
O árbitro da partida foi Francisco Gomes.
Para termos idéia da movimentação do placar, colocamos, entre parênteses, o tempo dos gols, considerando que o jogo teve início às 16:05 horas: Cancão (16:06); Roque (16:07); Pirão (16:10); Roque (16:25), Pirão (16:27) e Roque (16:43). O segundo tempo teve início às 16:57 horas e os marcadores foram: Juracir (16:59); Pororoca (17:02); Zé Maria (17:09); Roque (17:13); Cancão (17:18); Rolinha, de pênalti (17:21) ; Pirão, de pênalti (17:26) e Roque, de pênalti (17:29). Até aqui, o jogo estava 7 x 7.
Quanto ao último gol, o de desempate, o jornal O Povo (fonte dessa matéria) não divulga o nome de seu marcador.
Isto porque foi conquistado depois de terminada a partida, já às 17:43 horas.
No 1º tempo, no quarto gol do Gentilândia, o capitão do América, Rolinha, reclamou contra a decisão do árbitro ao validar o gol, alegando que a bola saíra antes do cruzamento feito por Maurício.
O Dr. Ubirajara Negreiros fez ver ao cronometrista que acrescentasse ao tempo três minutos por conta da paralisação.
E, na prorrogação, ocorrida no 2º tempo, deu-se o gol de desempate.
Tendo se reiniciado às 16:57 horas, o jogo era para terminar às 17:42 horas e, no entanto, só foi encerrado às 17:45 horas.
Assim formaram os times desse incrível jogo:
América: Aderaldo, Alberto e Rolinha; Valter, Zimba e Zé Café; Pirão, Juracir, Pororoca, Zé Maria e Teixeira.
Gentilândia: Jader, Fernando e Bozó; Paixão, Caranã e Pontes; Maurício, Fortes, Roque, Cancão e Feliciano.
Colaboração: José Ricardo Caldas e Almeida
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