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sábado, 24 de outubro de 2009

Aniversário do Rei

Dia 23 de outubro foi mais um aniversário do Rei Pelé.

Aniversário do Rei

Amigos leitores, o Rei Pelé (primeiro e único) completou 69 anos, e mesmo depois de 32 anos de sua última partida profissional ainda é o maior nome do futebol mundial. Ainda hoje é o brasileiro mais conhecido do planeta, sendo portanto, um grande divulgador do Brasil, sua presença na escolha do Rio de Janeiro para sediar as olimpíadas em 2016 é uma constatação de um fato.

Escrever sobre Pelé é muito difícil, afinal quase tudo já foi divulgado. Seus gols, suas jogadas, os títulos, as façanhas, tudo tão detalhado e fantástico que hoje soa como lenda ou mito.

Mito, ou qual outra maneira para definir um garoto que aos 16 anos é convocado para a Seleção Brasileira Principal;

Lenda, ou qual a outra maneira para definir um Campeão Mundial aos 18 anos?

Mito, como classificar quem aos 23 anos já era Bicampeão Mundial de Clubes e de Seleções?

Fábula, ou quem faria 500 gols em apenas 6 anos de atuação profissional?

Mito, ou como descrever um atleta que ganhou todos os títulos possíveis em sua carreira?

Ficção, ou como explicar nos dias de hoje, que um atacante tão extraordinário atuou por 18 anos no mesmo clube, sempre com a mesma dedicação?

Meus amigos, quem não viu Pelé em campo dificilmente pode avaliar o que significava sua presença dentro das quatro linhas... uma mistura de ódio e alegria, perplexidade, pavor, risos constantes, a perspectiva que de uma hora para outra poderia testemunhar uma jogada genial e que seria contada para as gerações seguintes.

Foi assim com as 10.000 que se acotovelavam na rua Javari (1959) quando o Rei marcou seu gol mais bonito em toda carreira. Naquele dia os torcedores paulistanos vaiavam e marcavam Pelé, a resposta foi o gol lendário, comentado em verso e prosa até hoje.

Particularmente, acompanhei o final da carreira do Rei... não vi a fabulosa apresentação contra o Benfica (1962) ou seus gols na Suécia (1958), mas vi algumas genialidades...

Presenciei Pelé arrasar o Corinthians em 1973 (3x0 pelo Campeonato Paulista)...
Gargalhei, vendo Pelé cavar um pênalti sobre o atônito Valdir Perez, em 1974, contra o São Paulo FC...
Menino, me emocionei ao ver o gol 1000 pela televisão...
Sorrindo e espantado vi as jogadas geniais da Copa no México....
Triste, acompanhei Pelé se ajoelhar no campo sagrado de Vila Belmiro em sua despedida do Santos FC...
Inconformado, senti o que os corintianos sofreram por 50 vezes: meu time levando um gol de Pelé (Santos 1x2 Cosmos, 1977).

E para quem não viu, não se deixe levar pelo saudosismo de textos em louvores ao Rei, veja “Pelé, Eterno”, e então poderá ter uma noção do Pelé era capaz num campo de futebol com uma bola nos pés (ou na cabeça, ou no peito, ou sem bola, ou com a bola nos pés do adversário...).

E algumas daquelas cenas pude ver no momento que se realizava... realmente, sou uma pessoa privilegiada, afinal, posso dizer aos meus filhos que vi um Mito, vi uma Lenda...

.... Eu vi Pelé jogar!


Guilherme Nascimento

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